Nova Cruz/RN -

Bets faturam R$ 27,7 bilhões até setembro de 2025, e governo arrecada alto; veja números

O Brasil teve 25 milhões de apostadores ativos entre janeiro e setembro de 2025, o equivalente a 12% da população. Dessa turma, 68% são homens e 32%, mulheres.

Com os jogos, as bets registraram uma receita bruta, o chamado GGR (total de apostas menos os prêmios pagos), de R$ 27,7 bilhões.

Esse montante resultou em R$ 3,3 bilhões de arrecadação federal. Os dados inéditos são do Ministério da Fazenda em resposta a um pedido de Lei de Acesso à Informação feito pela Pay4Fun.

Pela destinação legal, o maior beneficiário com os repasses de impostos pagos foi o Esporte, com R$ 1,2 bilhão, seguido pelo Turismo (R$ 953 milhões), e pela Segurança Pública (R$ 461 milhões).

Seguridade Social (R$ 347 milhões), Educação (R$ 342 milhões) e Saúde (R$ 34 milhões) vêm logo depois. Também houve repasses à Sociedade Civil (R$ 16 milhões), ao Fundo da PF (R$ 18 milhões) e à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (R$ 13 milhões).

Lauro Jardim – O Globo

Influência de facções criminosas é principal preocupação do Judiciário para eleições de 2026

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A influência de facções criminosas nas Eleições de 2026 preocupa o Poder Judiciário e demais autoridades brasileiras. Operações recentes da PF e decisões judiciais mostram tentativas de políticos de proteger integrantes de grupos como o Comando Vermelho.

Nas eleições municipais de 2024, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, e a OEA já apontavam riscos de infiltração do crime organizado — seja por coerção de eleitores, financiamento de campanhas ou uso da estrutura criminosa para influenciar resultados.

A ministra reforçou que a ameaça é séria e “não pode ser subestimada”, destacando o risco de que facções tentem alcançar poderes estaduais e nacionais para influenciar leis e políticas públicas.

Relatório da OEA sobre 2024 confirmou ações criminosas no processo eleitoral, incluindo uso de dinheiro do tráfico e aumento da violência política. Há casos concretos envolvendo PCC e CV no patrocínio de candidaturas e na tentativa de usar a política para lavar recursos.

Em 2025, o TSE consolidou o entendimento de que integrantes de organizações paramilitares ou criminosas não podem ser candidatos, com base no artigo 17 da Constituição. O tribunal reafirmou o veto ao rejeitar o recurso de Fabinho Varandão, condenado por participação em milícia no Rio. Para o relator, ministro Antonio Carlos Ferreira, permitir essas candidaturas compromete a liberdade do eleitor e distorce a competitividade eleitoral.

O TSE reforça que a Justiça Eleitoral deve reagir às tentativas de infiltração criminosa no Estado, impedindo que organizações usem candidaturas para legitimar ou ampliar seu poder.

Com informações de Metrópoles

Fórmula 1 tem novo campeão: Lando Norris, da McLaren

Foto: Bryn Lennon – Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Lando Norris, 26 anos, conquistou neste domingo (7) seu primeiro título mundial de Fórmula 1 ao finalizar o GP de Abu Dhabi em 3º lugar — exatamente o resultado de que precisava para ser campeão sem depender de rivais.

Na última corrida do ano, três pilotos chegaram com chances reais de título: Norris, Max Verstappen (pole) e Oscar Piastri, companheiro de Lando na McLaren.

Mesmo sem largar na frente — apesar do bom desempenho nos treinos — o britânico piloto da McLaren manteve a consistência, controlou a corrida e garantiu o pódio que lhe rendeu a taça de 2025.

Com isso, Norris entra para a história ao conquistar seu primeiro campeonato na principal categoria do automobilismo.

Lula endurece ofensiva pelo fim da escala 6×1 e mira impacto eleitoral em 2026

Foto: Vinícius Schimidt/Metrópoles

A poucos meses do ano eleitoral, o governo Lula intensificou publicamente a pressão pela extinção da escala 6×1, pauta que avança lentamente no Congresso. Nas últimas semanas, o presidente, a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Guilherme Boulos passaram a defender abertamente o fim do regime de apenas um dia de folga por semana, criticando o relatório do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que reduz a carga horária, mas mantém o 6×1. O Planalto se disse “surpreendido” pelo texto e quer retomar o debate no Parlamento.

A proposta original, da deputada Érika Hilton (PSOL-SP), pretende alterar a Constituição para instituir uma jornada máxima de 36 horas semanais e descanso de três dias. O relatório de Gastão não foi votado por falta de consenso, e parlamentares pediram vista. Mesmo assim, o Planalto elevou o tom: Gleisi afirma que “reduzir horas não resolve” e que o problema central é o regime de folgas; Boulos defende limite de cinco dias trabalhados e dois de descanso, além de jornada máxima de 40 horas. O governo, agora, coloca o tema no centro da agenda — com reforço, inclusive, em coletiva exclusiva no Palácio do Planalto.

Nas redes sociais, o governo passou a tratar o fim da escala 6×1 como bandeira popular, usando vídeos, memes e peças de forte apelo emocional para mobilizar trabalhadores e pressionar o Congresso. Um dos posts afirma que o atual regime faz o brasileiro trabalhar “208 horas a mais por ano” e que 2025 virá “com mais faixa boa”: o fim do 6×1. Levantamento da Nexus indica que 65% da população apoia a mudança, o que reforça o potencial eleitoral da pauta.

Apesar da ofensiva, o tema só deve avançar em 2026. O Congresso entra em recesso no dia 23 e prioriza outras votações. Lula, porém, já enquadrou a discussão como justiça social e adaptação ao avanço tecnológico, cobrando empresários e conselheiros do governo a ajudar na construção de um novo modelo. O recado político está dado: o Planalto transformou o fim da escala 6×1 em uma de suas vitrines para o próximo ano eleitoral.

Com informações do Metrópoles

Indicação de Flávio Bolsonaro expõe dúvidas e acelera disputa por 2026

Comissão de Segurança Pública (CSP) realiza audiência pública interativa para discutir os fatos descritos no relatório investigativo intitulado “Arquivos do 8 de Janeiro: por dentro da força-tarefa judicial secreta para prisões em massa”, publicado pela organização internacional Civilization Works. Mesa: presidente da CSP, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); autor do REQ 18/2025-CSP, senador Magno Malta (PL-ES). Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A decisão de Jair Bolsonaro de apontar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu herdeiro político para a corrida presidencial de 2026 já provoca fissuras entre governadores e partidos de direita. Mesmo preso após ser condenado por tentativa de golpe, o ex-presidente segue influente — mas a escolha do filho mais velho não foi recebida com consenso e abriu uma corrida antecipada por espaço no campo conservador.

Siglas do Centrão e partidos alinhados à direita veem resistência ao nome de Flávio, avaliado como incapaz de unificar o grupo e, potencialmente, responsável por fragmentar a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). União Brasil e PSD já sinalizaram que devem seguir caminhos próprios: os dois grupos trabalham para projetar suas próprias lideranças, como Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR). Para analistas, o movimento escancara uma disputa interna por protagonismo que deve se intensificar nos próximos meses.

Ao mesmo tempo, Flávio encontra apoio em governadores ligados ao bolsonarismo, especialmente no Sul e Sudeste. Ratinho Jr., Cláudio Castro (RJ), Jorginho Mello (SC) e Tarcísio de Freitas (SP), além dos chefes do Executivo de RS, ES e MG, manifestaram apoio imediato ao nome indicado pelo ex-presidente. Dentro do PL, a ordem é fortalecer o senador para evitar dispersão e garantir musculatura na largada da campanha.

A divisão já visível entre partidos e governadores revela que a disputa no campo conservador deve ser mais acirrada do que o próprio bolsonarismo previa. Com herdeiros políticos em rota de colisão e a definição de candidaturas acelerada, a corrida de 2026 começa marcada por desconfiança, competição e um xadrez ainda longe de estar definido.

Com informações da CNN

Direção dos Correios espera aporte do Tesouro de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões em 10 dias e prevê demissão de 15 mil funcionários

Os Correios aguardam um aporte emergencial de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões do Tesouro até 16 de dezembro para garantir folha de pagamento, 13º e fornecedores. A estatal vive a pior crise financeira de sua história e não tem mais tempo para concluir o empréstimo de R$ 20 bilhões negociado com bancos.

As conversas com Citibank, BTG, ABC Brasil, Banco do Brasil, Safra e agora a Caixa não avançaram porque os bancos pediram juros de 136% do CDI, acima dos 120% considerados aceitáveis pelo Tesouro. Sem acordo, o governo passou a admitir o aporte, condicionado ao plano de recuperação.

O Plano de Demissão Voluntária (PDV) foi ampliado e prevê a saída de 15 mil funcionários, fechamento de 1.000 agências, novo plano de cargos e salários, ajustes no plano de saúde, mudanças no Postalis e expansão de serviços para aumentar receita. A execução deve durar até dois anos.

Com a grave situação, os Correios cancelaram o vale-natal de R$ 2,5 mil e afirmam que nenhuma despesa fora do plano será autorizada. O Acordo Coletivo de Trabalho, já prorrogado várias vezes, segue válido até 16 de dezembro, quando a direção se reunirá com sindicatos.

Senado acumula 99 pedidos de impeachment contra ministros do STF desde 2020; Moraes é alvo de mais da metade

Foto: Reuters

O Senado acumula 99 pedidos de impeachment contra ministros do STF desde 2020, período marcado por tensões entre Congresso e Judiciário, especialmente após decisões sobre a pandemia e o inquérito das fake news.

O principal alvo é Alexandre de Moraes, com mais da metade das solicitações. Gilmar Mendes, protagonista da crise mais recente com o Legislativo ao suspender trechos da Lei do Impeachment, é o segundo mais citado.

Pedidos de impeachment por ministro (atuais)

  • Alexandre de Moraes – 56 pedidos

  • Gilmar Mendes – 12 pedidos

  • Flávio Dino – 8 pedidos

  • Kassio Nunes Marques – 2 pedidos

  • André Mendonça – 1 pedido

Ex-ministros também alvo de pedidos

  • Luís Roberto Barroso – 22 pedidos

  • Ricardo Lewandowski – número não especificado

  • Rosa Weber – número não especificado

  • Marco Aurélio Mello – número não especificado

  • Celso de Mello – número não especificado

A liminar de Gilmar Mendes, que suspendeu regras sobre afastamento de ministros, provocou forte reação no Congresso. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, chegou a falar em mudança constitucional.

Pelas normas atuais, qualquer cidadão pode protocolar um pedido de impeachment, mas cabe ao presidente do Senado decidir se ele avança. A oposição bolsonarista tem usado o mecanismo para contestar decisões do STF, especialmente as de Moraes na investigação da tentativa de golpe, que levou à condenação de Jair Bolsonaro.

Com informações de Folha de S. Paulo

Pressionado por 2026, Planalto corre para segurar ministros e evitar fuga eleitoral

Foto: Wilton Junior/Estadão

A menos de quatro meses do prazo para desincompatibilização, o governo Lula tenta administrar uma debandada anunciada: quase metade dos 38 ministros planeja deixar seus cargos para disputar as eleições de 2026. Em meio ao risco de esvaziamento de áreas estratégicas — como articulação política, Fazenda, Planejamento e Casa Civil — o presidente começou a convocar auxiliares para reorganizar o tabuleiro e convencer parte deles a permanecer no primeiro escalão.

A sucessão de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais é o ponto mais sensível. Responsável pela ponte com o Congresso, ela deve sair no início de abril para tentar novo mandato na Câmara, deixando um vácuo que o Planalto ainda não sabe como preencher. Enquanto isso, a possibilidade de Fernando Haddad se candidatar ao Senado ou ao governo de São Paulo também levanta dúvidas sobre a liderança da equipe econômica, hoje sustentada pelo secretário-executivo Dario Durigan.

Além das trocas naturais provocadas pelo calendário eleitoral, Lula tenta administrar pressões internas e disputas dentro do próprio PT. Parte dos ministros, como Luiz Marinho e Margareth Menezes, foi acionada pelo presidente e pela primeira-dama a reavaliar seus planos eleitorais. Outros, como Rui Costa e Simone Tebet, já têm substitutos engatilhados, mas suas saídas abrem novas batalhas por espaço e influência no governo.

No horizonte de 2026, o cenário é ainda mais incerto. A entrada de Flávio Bolsonaro no jogo, vista pelo governo como movimento estratégico da direita para testar ambiente, e a possível candidatura de Tarcísio de Freitas ao Planalto embaralham cálculos no núcleo lulista. Lula trabalha com a hipótese de deslocar Geraldo Alckmin para a disputa em São Paulo, mas nada está fechado — e, até lá, a missão imediata do presidente é evitar que uma dança das cadeiras precoce comprometa a governabilidade no ano eleitoral.

Com informações do Estadão

Turistas passam mal em Pipa e episódio expõe falta de estrutura de primeiros socorros no litoral de Tibau do Sul

A Praia de Pipa, em Tibau do Sul, um dos destinos turísticos mais procurados do Rio Grande do Norte e que recebe diariamente grande fluxo de visitantes, registrou na manhã deste sábado (6) um episódio que evidenciou o despreparo do litoral para atendimento de acidentes e incidentes envolvendo turistas.

Durante passeios de lancha pela região, diversos visitantes relataram queda de pressão, vômitos e mal-estar intenso provocado pelo balanço da maré e pelo deslocamento marítimo. No entanto, o que chamou atenção não foi apenas o número de pessoas atingidas, mas a ausência de suporte mínimo para atendimento emergencial.

Segundo relatos de turistas que acompanhavam a situação, não havia pranchas, cadeiras de rodas ou kits de primeiros socorros disponíveis para auxiliar o deslocamento das vítimas da faixa de areia até áreas em que a ambulância do município pudesse acessar. A assistência, quando realizada, partiu de outros turistas que se sensibilizaram com o episódio e ofereceram ajuda improvisada.

Entre os casos, estava um grupo de mulheres de Pernambuco, que sofreu com os sintomas e precisou de suporte emergencial. Sem equipamentos ou equipes preparadas, o atendimento foi feito de forma improvisada, causando insegurança e constrangimento.

O episódio também expôs o despreparo das companhias que realizam os passeios, bem como a falta de recursos dos fiscais ambientais que atuam naquele litoral, que não dispunham de equipamentos adequados para prestar suporte imediato.

A situação gera preocupação especialmente em um destino cuja economia gira, em grande parte, em torno do turismo e que pratica preços elevados para passeios e serviços.

“É inadmissível que um destino turístico desse porte não ofereça condições básicas de segurança para quem visita a cidade. São situações simples, que podem definir entre uma intercorrência controlada e uma tragédia”, relatou um turista que presenciou o atendimento improvisado.

Diante do ocorrido, fica o alerta para que a Prefeitura de Tibau do Sul e os responsáveis pelas atividades turísticas reforcem protocolos de segurança, capacitação e disponibilidade de equipamentos, assegurando atendimento mínimo, organizado e imediato aos visitantes.

A adoção de kits de primeiros socorros, equipamentos de imobilização e acessibilidade, além de treinamento básico de suporte à vida, são medidas essenciais para prevenir riscos e proteger turistas e trabalhadores.

Pipa é reconhecida internacionalmente por sua beleza e potencial turístico, mas episódios como este expõem fragilidades que podem comprometer a reputação e a segurança dos visitantes.

Espera-se que o poder público e o setor privado tomem providências rápidas e efetivas, garantindo que o turismo local não apenas mova a economia, mas também respeite o bem-estar e a vida de quem o sustenta: os turistas.

Alcolumbre pauta PEC do Marco Temporal para um dia antes de julgamento do STF sobre o tema

Foto: Tom Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pautou para esta terça-feira (9) a votação da PEC (Proposta de emenda à Constituição) do Marco Temporal para as terras indígenas, um dia antes do julgamento sobre o mesmo assunto no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal).

Esse é mais um sinal do acirramento da relação entre o Congresso Nacional e o STF, abalada após decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, que dificultou a abertura de processos de impeachments contra integrantes do tribunal.

O próprio Gilmar Mendes é relator do caso no Supremo. No ano passado, ele formou uma comissão que tenta chegar a um texto consensual sobre a lei que adota o marco temporal.

Um movimento encabeçado pela Frente Parlamentar da Agropecuária atuou para aprovar, em 2023, um projeto de lei que limita demarcações de terras indígenas às ocupadas por pelos povos até a promulgação da Constituição em outubro de 1988.

Esse projeto foi aprovado em julgamento ocorrido em setembro daquele ano, quando o STF declarou inconstitucional a tese. Desde então, os Três Poderes não conseguem chegar a um denominador comum. O projeto teve o aval no Senado e na Câmara dos Deputados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou e as duas Casas derrubaram o veto presidencial.

A PEC do Marco Temporal incluiria a tese na Constituição. O texto é de autoria do senador Dr. Hiran (PP-RR) e estava travado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Nesta semana, em reação à decisão de Gilmar sobre a Lei do Impeachment, Alcolumbre cobrou “reciprocidade efetiva” do STF para com a Casa assim como “genuíno, inequívoco e permanente respeito do Judiciário ao Poder Legislativo, suas prerrogativas constitucionais e a legitimidade das nossas decisões”.

R7

Federações avançam e redesenham correlação de forças para eleição de 2026

Foto: Estadão Conteúdo

A menos de um ano das urnas, partidos já aceleram movimentos para ganhar musculatura na disputa federal e estadual. Nessa quarta (4), União Brasil e PP solicitaram ao TSE o registro de uma federação que, se aprovada até seis meses antes do pleito, formará o maior bloco do Congresso: 109 deputados e 15 senadores. No dia seguinte, a Corte autorizou a formação da federação Renovação Solidária, unindo Solidariedade e PRD.

Para especialistas, o avanço dessas uniões altera o tabuleiro político e fortalece o centrão, que passa a ter ainda mais capacidade de pressionar o governo. O cientista político Leandro Consentino afirma que federações robustas tornam as negociações mais caras para o Executivo, que deixa de lidar com acordos individualizados e passa a enfrentar blocos organizados. Leonardo Paz Neves reforça que uma superfederação com mais de cem deputados se torna “uma potência partidária” com grande poder de barganha na Câmara.

O impacto eleitoral, porém, ainda é incerto. Paz Neves aponta que o desempenho da direita dependerá da consolidação de um nome competitivo após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e, agora, com o lançamento de Flávio Bolsonaro ao Planalto. A avaliação é que a federação União–PP pode ou não emplacar uma chapa própria, dependendo de como se reorganizará o campo conservador. Já a federação Renovação Solidária seria fruto de uma “estratégia de sobrevivência”, diante do risco de baixa representação no próximo ciclo.

Com as formações recentes, o Brasil passa a contar com quatro federações registradas pelo TSE: Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), PSDB–Cidadania, PSOL–Rede e Renovação Solidária (Solidariedade e PRD). O cenário, entretanto, segue aberto, e novas articulações devem avançar à medida que outubro de 2026 se aproxima.

Com informações da CNN

Gestores têm até dia 31 para enviar ao Tribunal de Contas informações sobre emendas

Regra atende ao novo artigo 163-A da Constituição Federal e às determinações do Supremo Tribunal Federal

Os municípios e o Estado do Rio Grande do Norte têm até o dia 31 de dezembro para enviar ao Portal do Gestor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) informações sobre a rastreabilidade e transparência das emendas parlamentares estaduais e municipais. A obrigação está prevista na Resolução nº 034/2025 aprovada pelo plenário do Tribunal, que regulamenta a fiscalização das emendas.

A regra atende ao novo artigo 163-A da Constituição Federal e às determinações do Supremo Tribunal Federal na ADPF 854, que obrigam a divulgação clara, precisa e de fácil acesso das informações orçamentárias. O envio dos dados é condição obrigatória para que as prefeituras possam executar emendas a partir de 1º de janeiro de 2026.

Órgãos de controle emitem certidões que comprovam a regularidade da Coopmed/RN

Segundo a Resolução, os gestores precisam demonstrar que seus sistemas orçamentários e plataformas de transparência estão preparados para permitir o acompanhamento integral do ciclo das emendas, desde a indicação do parlamentar até a comprovação da última despesa.

As prefeituras e o Estado devem preencher, no Portal do Gestor, um formulário eletrônico informando a situação de implantação das exigências previstas no artigo 6º da Resolução. O documento deve ser assinado eletronicamente pelo ordenador de despesa e pelo chefe da Controladoria.

Entre as exigências da resolução estão: a existência de plataforma digital exclusiva para divulgação das emendas; adequação dos sistemas contábeis e financeiros para rastrear cada recurso; a identificação contábil padronizada das emendas; mecanismos de transparência ativa, com divulgação de dados completos sobre objeto, valores, cronograma, contratos, notas fiscais e execução da despesa; e a definição da unidade responsável pela governança das informações.

Após o envio, o Tribunal realizará a validação dos dados e, caso estejam em conformidade, emitirá uma certidão de regularidade, com validade de 180 dias. A certificação deverá ser anexada aos processos administrativos que tratam da execução das emendas no exercício de 2026.

Na prática, isso significa que os entes públicos deverão disponibilizar ao cidadão e aos órgãos de controle dados como: autor da emenda, objeto do gasto, plano de trabalho, valores, localidade beneficiada, cronograma, licitações, contratos, notas de empenho, liquidação e ordem bancária de pagamento, tudo reunido em uma plataforma digital própria.

A resolução também veda práticas que dificultam o controle, como o uso de contas bancárias intermediárias, saques em espécie e qualquer mecanismo que impeça a identificação do fornecedor ou beneficiário final.

Ao publicar a Resolução nº 034/2025, o TCE estabeleceu que nenhuma emenda parlamentar poderá ser executada sem que se comprove o atendimento integral das medidas. O Tribunal de Contas atuará de forma orientativa durante o processo de adequação. A Secretaria de Controle Externo (Secex) poderá emitir notas técnicas com esclarecimentos, enquanto a área de tecnologia do TCE promoverá ajustes nos sistemas internos para aprimorar o acompanhamento das emendas.

Lula tenta superar Alcolumbre interferindo nas negociações por Messias no STF

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado).

Claudio Humberto – Diário do Poder

Irritado com a forte reação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e convencido de que isso sinaliza possível derrota da indicação de Jorge Messias para vaga no Supremo Tribunal Federal, Lula (PT) decidiu interferir nas negociações. O “corpo-a-corpo” na barganha de votos foi iniciado nesta segunda-feira (1º), quando Lula despachou com Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação. Ainda não se sabe se a tentativa de isolar Alcolumbre pode reverter a derrota ou a confirmar.

Novo Barata Ribeiro

Messias pode entrar para a História como primeira indicação rejeitada em 131 anos, desde o caso único de Cândido Barata Ribeiro em 1894.

Pode virar tiro no pé

A interferência de Lula pode até precipitar a derrota de Messias já na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), próximo dia 10.

Na corda bamba

Governistas projetam 14×13 votos pró-Messias na CCJ, mas, no limite, se Alcolumbre “virar” apenas um voto, a indicação seria derrotada.

Situação difícil

No plenário, as projeções de voto são negativas para Messias, que só conta por enquanto com 30 ou 31 votos, embora necessite no mínimo 41.

Líder do FDA relaciona vacinas da covid a mortes de crianças e pede mudança urgente nas regras

Foto: Reprodução

O Dr. Vinay Prasad, um dos principais nomes do setor de regulamentação de vacinas do FDA, acendeu um alerta dentro do órgão ao sugerir que dez mortes de crianças estariam associadas a doses contra a covid-19. A informação foi revelada após um e-mail interno do pesquisador vir à tona na imprensa internacional, motivando discussões sobre endurecimento nas regras de aprovação.

Prasad defendeu que o processo de avaliação dos imunizantes seja mais rigoroso, embora os casos citados não tenham sido publicados em revistas científicas nem revisados por pares. Detalhes sobre as circunstâncias das mortes e quais vacinas estariam envolvidas também não foram divulgados.

Em entrevista à Fox News, o comissário do FDA Marty Makary afirmou que o órgão deve se pronunciar oficialmente sobre o assunto e reforçou que qualquer decisão precisa ser baseada em evidências sólidas. Segundo ele, o compromisso da agência é garantir total transparência ao público.

A repercussão afetou diretamente o mercado financeiro. As ações de empresas do setor caíram nesta segunda-feira (1º): Moderna recuou 7,01%, Novavax caiu 5,11%, Merck perdeu 2,86% e a Pfizer, 1,83%.

Com informações do InfoMoney

Banco Central libera “cadeado digital” para impedir abertura de contas em seu nome; veja como ativar

Foto: Reprodução

Banco Central lançou nesta segunda-feira (1º) uma nova ferramenta para proteger o cidadão contra golpes: o BC Protege+, um bloqueio que impede que qualquer banco abra conta corrente ou poupança em seu nome sem autorização. A medida vale para todas as instituições financeiras e a comunicação é automática, reduzindo fraudes com documentos falsos — crime que virou rotina no país.

Para ativar o bloqueio, o passo a passo é simples:

  • acessar o site do Banco Central,
  • entrar no Meu BC,
  • fazer login com a conta gov.br
  • e ativar o BC Protege+.

O processo é gratuito e pode ser desativado pelo próprio usuário quando quiser abrir uma nova conta. A única exceção é a conta-salário, que segue regras específicas e não entra na trava.

Segundo o Banco Central, a ferramenta também evita que golpistas incluam o cidadão como titular de contas de terceiros — prática usada em esquemas de lavagem de dinheiro. A diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Izabela Correa, disse que o serviço reforça a segurança e a integridade do sistema financeiro.

O interesse foi imediato: até as 15h desta segunda-feira, cerca de 7.800 pessoas já tinham ativado o bloqueio, que começou a funcionar às 10h. Com o avanço das fraudes no país, o “cadeado digital” chega como mais uma arma para impedir golpes bancários que só crescem no Brasil.

Aliados protocolam no STF pedido de prisão domiciliar humanitária para Jair Bolsonaro

Foto: Ton Molina/STF

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) protocolaram, na última sexta-feira (28/11), no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de prisão domiciliar humanitária para o ex-presidente. O deputado Gayer (PL-GO) informou que já coletou mais de 100 assinaturas na Câmara e que o senador Flávio Bolsonaro articula apoio no Senado.

Na petição, os parlamentares afirmam que Bolsonaro enfrenta múltiplos problemas de saúde — como câncer de pele, complicações renais, distúrbios cardíacos, sequelas gastrointestinais das cirurgias pós-atentado de 2018 e pneumonias recorrentes — e argumentam que o ambiente prisional não oferece tratamento adequado, representando risco à sua integridade. Segundo eles, cabe ao Estado garantir condições médicas compatíveis com a dignidade humana.

Com informações de Metrópoles

Justiça Federal determina que barraca irregular seja retirada da praia de Pipa

Sócios devem apresentar Plano de Recuperação da Área Degradada após funcionar por mais de 20 anos sem licença ambiental na Praia do Madeiro

A prefeitura de Tibau do Sul informou ao Ministério Público Federal (MPF) que os proprietários da barraca Madeiro Beach Bar e Restaurante da Praia, localizada próximo a Pipa, já iniciaram a retirada da estrutura e irão apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada (Prad). A medida atende a uma sentença obtida pelo MPF em ação penal apresentada em 2022.

Os responsáveis pelo empreendimento foram condenados pelos crimes de instalar ou fazer funcionar estabelecimento potencialmente poluidor sem licença ou autorização ambiental e por deixar de cumprir obrigação de interesse ambiental, com base nos artigos 60 e 68 da Lei nº 9.605/98. O procurador da República Camões Boaventura havia solicitado ao município o cronograma de demolição. Após fiscalização, os responsáveis confirmaram que o processo já havia sido iniciado.

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Estrutura da Madeiro Beach Bar está sendo removida após decisão judicial e ação do MPF – Foto: Reprodução

A Madeiro Beach funcionava há mais de 20 anos sem licenciamento, dentro de área de preservação permanente (APP) pertencente à União, utilizada como ponto de desova de tartarugas marinhas e próxima à base de uma falésia. O estabelecimento foi alvo de fiscalizações e embargos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2003, 2009, 2011 e 2021.

Antes de cobrar a retirada, o MPF consultou o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN). O órgão afirmou que a demolição, se conduzida corretamente, não traria risco à estrutura da falésia. Caso o empreendimento continuasse em funcionamento, os riscos ambientais poderiam aumentar devido à presença de banheiros no sopé da falésia, possibilidade de vazamentos de esgoto e água servida, acúmulo de resíduos sólidos e existência de fossa séptica com potencial de contaminação do lençol freático.

O plano de recuperação deverá readequar ambientalmente a área devido ao corte na base da falésia e à alteração da paisagem. Nos últimos anos, desmoronamentos atingiram falésias em Pipa, incluindo o caso de 2020 que resultou na morte de um casal e de um bebê. Em 2024 e 2025, novos deslizamentos atingiram barracas na Praia do Madeiro, com danos estruturais e pessoas feridas.

Presidente da CPMI manda prender ex-chefe do INSS após contradições no depoimento

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), determinou na madrugada desta terça-feira (2) a prisão do ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do órgão, Jucimar Fonseca da Silva. A ordem ocorreu após o depoente alegar erro na convocação e apresentar informações consideradas falsas pela comissão. “O senhor está preso por calar a verdade”, declarou Viana ao anunciar o flagrante.

Ainda pela manhã, Jucimar foi localizado pela Polícia Legislativa e levado novamente ao Congresso para prestar depoimento. Ele vinha adiando a oitiva com sucessivos atestados médicos desde que foi afastado do cargo, em abril, após a Polícia Federal deflagrar operação que apura fraudes no INSS.

As investigações apontam que Jucimar atuou no processo que autorizou o desbloqueio em lote para inclusão de descontos associativos a pedido da Contag. Questionado sobre o alto volume de reclamações na época, ele afirmou que recebia relatórios da ouvidoria, mas que os números informados “não eram aqueles” divulgados pela imprensa. O ex-coordenador negou ter recebido propina e afirmou que sua nomeação seguiu critérios técnicos.

Jucimar também declarou não ter poder decisório sobre pagamentos e que jamais assinou autorizações, argumentando que apenas acompanhava processos internos, sempre subordinado ao diretor de Benefícios e à presidência do INSS.

Com informações da CNN

Em meio à crise com o Congresso, Lula faz reunião emergencial com ministros para decidir prioridades no Legislativo

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em meio à crise com o Congresso Nacional, o presidente Lula convocou ministros para uma reunião nesta segunda-feira no Palácio do Planalto. O objetivo é discutir governabilidade diante das perspectivas de aprovação de medidas importantes no Legislativo. O foco do governo, neste momento, são ações econômicas para fechar as contas em 2026 e propostas na área de segurança pública, considerado o calcanhar de aquiles da gestão.

Entre os ministros presentes estão o da Fazenda, Fernando Haddad; o da Justiça, Ricardo Lewandowski; e a ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política com o Congresso. Ministros parte do núcleo duro do governo.

A crise com o Senado ganhou força após a indicação de Jorge Messias ao STF. Mas ela se agravou no fim de semana, quando o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, elevou o tom ao ter seu nome associado a suposta barganha de cargos e emendas para aprovar o advogado-geral da União para o Supremo.

Nos bastidores do Senado, a avaliação é de que a aprovação de Messias depende muito mais da relação entre Planalto e Alcolumbre do que do próprio indicado.

Temas prioritários

Outro tema da reunião são os projetos prioritários do governo. Na segurança pública, estão o PL Antifacção, com o governo tentando recompor recursos da Polícia Federal via relatório do senador Alessandro Vieira, e a PEC da Segurança, cujo parecer será apresentado amanhã na Câmara, e que o governo tenta impedir que sofra alterações profundas.

Na área econômica, o projeto do devedor contumaz é tratado como prioridade, por mirar empresas que deixam de pagar impostos. Mas a relação com Hugo Motta continua desgastada: embora ele tenha escolhido o relator da matéria, o deputado Antonio Carlos Rodrigues, também rompeu com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias.

Com informações de CBN e Correio Braziliense

Contran aprova novas regras da CNH e acaba com aulas obrigatórias em autoescolas

Foto: divulgação

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (1º) uma resolução que acaba com a exigência de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A norma passará a valer após ser publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

Além de pôr fim à obrigatoriedade das aulas em autoescolas, a resolução também atualiza e estabelece novas regras para tirar a CNH.

Estão entre as mudanças:

  • diminuição da carga horária mínima para aulas práticas e teóricas;
  • e o fim do prazo de validade do processo de obtenção da primeira CNH.

As novas regras não alteram algumas etapas do processo. Para conquistar a carteira de motorista, o candidato ainda terá de realizar provas teóricas e práticas.

exame toxicológico também seguirá obrigatório para motoristas das categorias C (veículos de carga, como caminhões); D (transporte de passageiros, como ônibus) e E (carretas e veículos articulados).

O governo afirma que o objetivo do novo regramento é diminuir o custo e a burocracia para obter a CNH.

  • Em abril, uma pesquisa encomendada pelo Ministério dos Transportes apontou que o custo elevado é o principal motivo pelo qual um terço dos brasileiros não possui carteira de motorista.
  • O mesmo levantamento indicou que quase metade dos brasileiros que dirige sem habilitação afirma não regularizar a situação devido ao valor do processo.

Atualmente, segundo o Ministério dos Transportes, 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação.

A pasta espera que, com as alterações, o número de condutores habilitados cresça, reduzindo o índice de motoristas sem formação adequada.

Aulas teóricas

A resolução aprovada pelo Contran prevê que deixará de existir uma carga horária mínima pré-definida para as aulas teóricas.

duração e a estrutura serão livremente estabelecidas pela entidade que ministrará a aula, mas terão de seguir o conteúdo e as diretrizes previamente fixadas pelo Contran.

As aulas teóricas poderão ser presenciais ou remotas (ao vivo ou gravadas). Segundo o texto, o candidato poderá fazer as aulas por meio de uma plataforma do governo federal em:

  • autoescolas;
  • entidades especializadas de ensino à distância (EaD);
  • escolas públicas de trânsito;
  • entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito.

Aulas práticas

Também haverá alteração nas aulas práticas. A resolução estabelece a figura do instrutor autônomo. Com isso, não será mais obrigatório fazer aulas práticas em autoescolas.

A carga horária mínima também mudará: de 20 horas para duas horas.

Além disso, o candidato poderá usar seu próprio veículo nas aulas práticas, desde que esteja acompanhado por um instrutor autorizado e que o carro atenda aos requisitos de segurança previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Segundo as novas regras, além das aulas, o veículo do candidato também poderá ser usado na prova prática.

Instrutores autônomos

Os instrutores já registrados no sistema do governo serão notificados, via aplicativo da CNH, e poderão optar por atuar como instrutores autônomos.

Para novos instrutores, o Ministério dos Transportes irá oferecer um curso de formação gratuito. Autoescolas e entidades credenciadas também poderão ofertar. Depois de concluir as aulas, o instrutor deverá solicitar autorização junto ao órgão executivo de trânsito.

De acordo com a pasta, os profissionais serão identificados oficialmente por meio do aplicativo. Nenhum instrutor poderá atuar sem autorização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Serão requisitos para a habilitação como instrutor autônomo:

  • ter ao menos 21 anos;
  • autorização do Detran;
  • ter CNH há pelo menos dois anos na categoria em que pretende instruir; e
  • ensino médio completo.

O candidato a instrutor também não poderá ter cometido infrações gravíssimas nos últimos 12 meses.

 

Provas teóricas e práticas

 As provas teóricas continuarão obrigatórias e seguirão com questões objetivas de múltipla escolha, na modalidade física ou eletrônica:

  • exames terão duração de, no mínimo, uma hora;
  • para ser aprovado na fase teórica, o candidato deverá alcançar aproveitamento mínimo de 20 acertos;
  • quem reprovar, poderá fazer de novo, sem limite de tentativas.

Os exames práticos também serão obrigatórios:

 

  • candidato terá que seguir um trajeto pré-definido;
  • avaliação será feita por uma comissão de exame de direção veicular, composta por três membros;
  • será possível utilizar o próprio veículo para fazer a prova;
  • em caso de reprovação, será possível fazer novas avaliações — sem limite de tentativas e até alcançar a aprovação;
  • segunda tentativa poderá ser agendada sem cobranças adicionais.

Prazo de validade do processo

processo de formação do candidato permanecerá aberto por tempo indeterminado e será encerrado apenas em casos estabelecidos na resolução.

Antes, a validade padrão do processo era de 12 meses.

Categorias C, D e E

A resolução também prevê a facilitação dos processos de obtenção de CNH para as categorias C, D e E, permitindo que os serviços sejam realizados por autoescolas ou por outras entidades.

 

g1